Buscapé

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Os desafios da adolescência.




Como tratar assuntos como sexo, drogas, vida escolar e profissão? Especialistas e mães compartilham orientações e experiências


Depois de noites maldormidas porque seu filho queria mamar ou fez xixi na cama, chega a adolescência e os motivos das noites maldormidas são substituídos: preocupar-se com o paradeiro dele ou buscá-lo em festinhas durante a madrugada são alguns. Pelo menos é o que a agente de viagens Mariângela Pinto Ferreira, de 50 anos, faz atualmente por seu filho João, de 15: ela prefere levá-lo e buscá-lo nas festas para, entre outros motivos, estar mais próxima a ele. Esta proximidade, nesta fase, é mais necessária do que alguns pais podem imaginar. E deve estar permeada de conversas e esclarecimentos.



As alterações físicas e comportamentais da adolescência aumentam as possibilidades de conflitos entre pais e filhos dentro de casa e, além disso, podem deixar os pais tão preocupados a ponto de não saberem como agir. Com a exposição e proximidade dos adolescentes ao sexo e às drogas, circunstâncias que amedrontam a maioria dos pais, além das diversas dificuldades potenciais do ambiente escolar e das relações sociais, orientar e educar os filhos já jovens parece um trabalho ainda mais árduo do que criá-lo através da infância. Mas não é. Um dos princípios a serem seguidos é o exemplificado por Mariângela: estar realmente ao lado. 


Segundo o médico hebiatra Maurício de Souza Lima, vice-presidente do Departamento de Adolescência da Sociedade de Pediatria de São Paulo, conversar com naturalidade, mesmo sobre assuntos desconfortáveis, é uma das principais atitudes que os pais devem tomar nesta fase da vida do filho. “Muitos pais têm dificuldades com isso, mas é o melhor caminho para ter êxito na criação”, diz. Mas nada de chamar o filho de canto para tratar de “assuntos sérios”. À medida que a criança vai crescendo, os assuntos devem ser naturalmente inseridos na conversa por meio da televisão, das revistas, até mesmo dos vizinhos. De acordo com o médico, aproveitar as informações para emitir opiniões ao filho, mesmo que ele só escute, já é um grande passo.


Para o psicólogo especialista em adolescentes Caio Feijó, estar bem informado sobre a maioria dos assuntos é essencial. “Nas questões relativas a sexo e drogas, por exemplo, pais não tão informados quanto os filhos não conseguem se comunicar”, afirma. Autor dos livros “Pais Competentes, Filhos Brilhantes” (Novo Século Editora) e “Educando Filhos e Alunos (Histórias de Sucesso)” (Ajir Editora), entre outros, ele conta que, sabendo mais que os filhos, os pais ganham o respeito e o interesse dos menores pelos conselhos.


Vamos falar de sexo? 


Para a dona de casa Joanisa de Campos Leite Ascava, 51 anos, falar com os seis filhos – Lívia, Caio, Daniel, Luisa, Arthur e Letícia – sobre sexo durante a adolescência não foi algo simples. Por medo de que eles abreviassem a vida sem preocupações típica da fase e tivessem que assumir um filho antes da hora, ela sempre reforçou que, caso isso acontecesse, os filhos assumiriam toda a responsabilidade e a juventude deles chegaria ao fim. Mesmo assim, Joanisa nunca chegou a falar às filhas sobre como evitar uma gravidez: “Na minha cabeça isso não é possível. Não poderia dizer às minhas filhas que não se esquecessem de tomar a pílula, por exemplo”.


Enquanto alertava os filhos para terem cuidado, Joanisa confiava no imenso leque de informações sobre o assunto que eles teriam na escola e presenteou os filhos com livros a respeito do tema. “Os adolescentes vão procurar informações, por curiosidade, fora da escola e de casa. Mas se os pais puderem acrescentar cada vez mais detalhes, conforme percebem que o filho já tem a maturidade necessária para entender, mais fácil será evitar dilemas no futuro”, afirma Caio.


De acordo com Kátia Teixeira, psicóloga especialista em adolescência da Clínica EDAC (Equipe de Diagnóstico e Atendimento Clínico), de São Paulo, ao mesmo tempo em que a sexualidade está exposta abertamente, muitos pais acreditam que falar abertamente sobre o assunto dá aos filhos uma sensação de liberdade para fazer o que quiserem. É uma falsa impressão. “Os pais precisam entender que evitar falar sobre sexo não significa que os filhos não terão contato com o tema”, diz. Conversar a respeito, por outro lado, possibilita ao jovem uma tomada de decisão mais consciente.


Os pais devem enfatizar a necessidade do uso de preservativos sempre: “É preciso informá-los que não é porque o adolescente transou três vezes com uma mesma pessoa que não é mais preciso se proteger”, reforça o hebiatra Mauricio.


Drogas: você fumou maconha, filho?


De acordo com o psicólogo Caio, as drogas costumam estar muito mais presentes na vida dos filhos do que os pais imaginam. “É uma ideia equivocada não falar sobre o assunto e acreditar que eles não entram em contato”, diz. “Parece que os adolescentes não veem nada de mal nisso, tanto como em usar maconha como usar outras drogas que entram no circuito deles”, reforça Mauricio.


A maconha costuma ser a primeira droga ilícita a surgir na vida de um adolescente e, segundo estudo norte-americano, quanto mais cedo for usada, maiores as chances dos jovens terem as funções cerebrais danificadas. Os pais, portanto, devem estar sempre atentos ao comportamento que o filho apresenta. “Eles precisam entender como o filho é, como ele se constituiu. Só assim vão perceber caso as características mudem”, afirma Kátia. Joanisa percebeu quando um de seus filhos estava fumando maconha: “Eu descobri depois de reparar que ele tinha mudado algumas atitudes comuns dele, como a maneira de se vestir”.


De acordo com Kátia, os pais sempre devem falar dos perigos do envolvimento com qualquer tipo de droga. Mas mais essencial é observar a autoestima do filho. “O adolescente está buscando uma identidade e, nessa busca, ele vai encontrar pessoas que lhe atraem de alguma forma, com drogas ou não”. Portanto, ele precisa ter sempre o suporte da família para estar seguro de si.


O que você bebeu na festa?


De acordo com pesquisa realizada pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), três em cada dez adolescentes consumiram álcool pela primeira vez dentro de casa. De acordo com Caio Feijó, pais devem também dar a devida importância para o contato dos filhos com as bebidas. Mariângela encontrou uma abordagem efetiva com o filho João: “Eu falo sobre o que a mulher pode achar de homens que bebem e, quando eu o busco nas festinhas, ele conta que os meninos que beberam não se deram bem com as meninas”.


Chega de computador por hoje 


A chamada “Geração Z” costuma ter muito mais intimidade com internet, redes sociais e celulares do que os pais. Sobra aos pais duas atitudes: além de se atualizarem sobre o tema, para entender o filho, eles devem impor limites. “Muitos adolescentes estudam de manhã e não aproveitam o tempo durante a tarde, pois passam horas na frente do computador”, exemplifica Kátia.


Mas nada em exagero faz bem para a saúde e o computador também entra nesse time. “O adolescente terá um preço a pagar se ficar abusando do tempo na internet, por exemplo”, diz o hebiatra Mauricio. Problemas na coluna ou péssimas notas na escola por passar a madrugada mandando mensagens de texto pelo celular para a namorada são algumas das consequências. “Vale estipular quanto tempo seu filho pode passar no computador ou bloquear a possibilidade dele passar a tarde toda em jogos virtuais”, completa.



Como foi a escola? 


O segredo é encontrar uma forma de estar presente nesta área da vida do filho, sem invadi-lo. “O principal a fazer é acompanhar o dia a dia deles”, diz Mauricio. Isso inclui acompanhar as atividades escolares e o comportamento dos filhos dentro da escola. “Hoje pai e mãe trabalham fora e, quando chegam em casa tarde da noite, não querem dar bronca no filho por nada que ele tenha feito. Mas desta forma ele fica perdido e quando chega o fim do ano, ele tem um monte de recuperações”, afirma o médico.


A maior preocupação da gerente de contas Isabela Kauffmann, de 42 anos, são os estudos do filho Lucas, de 17. Ele sempre foi um jovem muito sociável e tranquilo, mas repetiu o 2º colegial no ano passado. A maior dificuldade da mãe atualmente é fazê-lo entender o tempo que ele está perdendo por não se comprometer o bastante com os estudos. “Escuto dos professores que ele simplesmente não presta atenção”, diz a mãe.


Segundo ela, colocar o adolescente de castigo hoje em dia não adianta. Por isso, ela prefere fazer o filho entender, na pele, as consequências dos seus atos. “Eu ia dar uma viagem de intercâmbio para ele se passasse de ano. Não passou, então ficou sem”, explica ela.



O que você quer ser quando crescer? 


Enquanto o filho ainda está decidindo para o que vai prestar, os pais devem manter uma certa distância. “Senão, eles podem influenciar o filho a fazer uma escolha errada”, diz Mauricio. Para Katia, existem vários fatores que podem influenciar e até motivar um adolescente – como seguir realmente a profissão do pai –, mas por ele ainda estar em busca de uma identidade, os pais devem dar chances para que ele se encontre: “Ele pode ficar muito perdido, então os pais podem dar direcionamentos com base nas matérias escolares que ele mais gosta, por exemplo, mas nunca pressioná-los”.





Antigamente, a coisa mais natural do mundo era jovens se casarem cedo para que assim, constituíssem famílias. Por isso que quando pegamos álbum de nossas avós muitas delas, aos 16 anos já estavam casadas e com filhos.
Hoje em dia não é bem assim, temos a opção de poder decidir o nosso futuro  e fazer coisas que nos deem prazer em ser realizadas. Porém, com essa possibilidade de conquistar um pouco mais espaço, o que vemos? Várias adolescentes grávidas, que começa a estacionar o seu sonho para poder se dedicar a seu filho. Gravidez na adolescência faz com que a adolescente perca uma das fases mais gostosa da vida, porque terá que dedicar-se a um filho, e infelizmente, por mais que seus pais cuidem do menor, você terá determinadas responsabilidades, determinadas urgências, que não serão mais suas de primeiro momento e sim dos filhos.

Infelizmente vemos crianças  carregando outras crianças, meninas que mal começaram a entender o valor das coisas de 14 anos, grávidas. O que será que está faltando? Talvez seja mais instrução dentro de casa. Muitas vezes os pais morrem de vergonha de tratar desses assuntos com as filhas o que acaba fazendo com que o que ela aprende na escola, aprenda com amigos a importância do uso da camisinha, às vezes os métodos contraceptivos não são usados, devido à apreensão que os pais fazem. O que temos que fazer? É um trabalho em comunidade, onde os vigilantes da saúde explicam não somente aos adolescentes em questão mais a todos que queiram saber, incluindo os pais que necessitam de mais informação para poder instruir os filhos, educando-os sexualmente. Agora, se tem todo esse papo em casa, na escola, e até mesmo na mídia, vários veículos de comunicação que auxiliam no entendimento desses, porque muitas delas ainda aparecem grávidas? Pressão do namorado.

Muitas meninas grávidas quando perguntadas, dizem que o seu parceiro não usa camisinha porque machuca, porque prende, porque incomoda. O resultado disso vem 9 meses depois do ato e dura para a vida toda. Se você ama mesmo alguém, vai querer preveni-la de todo o mal como as doenças, até mesmo uma gravidez indesejada. O que vale também é a consciência do casal em fazer com que tudo dê certo, para que esse momento de prazer, não se torne numa possível dor de cabeça depois. Se você não gosta de camisinha, procure orientação com seu ginecologista e conheça outros métodos contraceptivos que você possa usar, mas nenhum tão seguro quanto à camisinha.

1. Gravidez
Biologicamente a gravidez pode ser definida como o período que vai da concepção ao nascimento de um indivíduo. Entre os animais irracionais trata-se de um processo puro e simples de reprodução da espécie. Entre os seres humanos essa experiência adquire um caráter social, ou seja, pode possuir significados diferenciados para cada povo, cada cultura, cada faixa etária.
Em alguns países como a China, que não possui mais capacidade territorial para absorver um número elevado de indivíduos a maternidade é controlada pelo governo e cada casal só pode ter um filho. Em outras culturas como em tribos indígenas e alguns países africanos gravidez é sinônimo de saúde, riqueza e prosperidade.
No Brasil, onde não há controle de natalidade e onde o planejamento familiar e a educação sexual ainda são assuntos pouco discutidos, a gravidez acaba tornando-se, muitas vezes, um problema social grave de ser resolvido. É o caso da gravidez na adolescência.
2. Gravidez na adolescência
Denomina-se gravidez na adolescência a gestação ocorrida em jovens de até 21 anos que encontram-se, portanto, em pleno desenvolvimento dessa fase da vida - a adolescência. Esse tipo de gravidez em geral não foi planejada nem desejada e acontece em meio a relacionamentos sem estabilidade. No Brasil os números são alarmantes.
Cabe destacar que a gravidez precoce não é um problema exclusivo das meninas. Não se pode esquecer que embora os rapazes não possuam as condições biológicas necessárias para engravidar, um filho não é concebido por uma única pessoa. E se é à menina, que cabe a difícil missão de carregar no ventre, o filho, durante toda a gestação, de enfrentar as dificuldades e dores do parto e de amamentar o rebento após o nascimento, o rapaz não pode se eximir de sua parcela de responsabilidade. Por isso, quando uma adolescente engravida, não é apenas a sua vida que sofre mudanças. O pai, assim como as famílias de ambos também passam pelo difícil processo de adaptação a uma situação imprevista e inesperada.
Diante disso cabe nos perguntar: por que isso acontece? O mundo moderno, sobretudo no decorrer do século vinte e início do século vinte e um vem passando por inúmeras transformações nos mais diversos campos: econômico, político, social.
Essa situação favoreceu o surgimento de uma geração cujos valores éticos e morais encontram-se desgastados. O excesso de informações e liberdade recebida por esses jovens os levam à banalização de assuntos como o sexo, por exemplo. Essa liberação sexual, acompanhada de certa falta de limite e responsabilidade é um dos motivos que favorecem a incidência de gravidez na adolescência.
Outro fator que deve ser ressaltado é o afastamento dos membros da família e a desestruturação familiar. Seja por separação, seja pelo corre-corre do dia-a-dia, os pais estão cada vez mais afastados de seus filhos. Isso além de dificultar o diálogo de pais e filhos, dá ao adolescente uma liberdade sem responsabilidade. Ele passa, muitas vezes, a não ter a quem dar satisfações de sua rotina diária, vindo a procurar os pais ou responsáveis apenas quando o problema já se instalou.
A desinformação e a fragilidade da educação sexual são também questões problemáticas. As escolas e os sistemas de educação estão muito mais preocupados em dar conta das matérias cobradas no vestibular, como: física, química, português, matemática, etc., do que em discutir questões de cunho social. Dessa forma, temas como sexualidade, gravidez, drogas, entre outros, ficam restritos, quase sempre, aos projetos, feiras de ciência, semanas temáticas, entre outras ações pontuais.número de pais e mães adolescentes cresce a cada dia.
A adolescência já é uma fase complexa da vida. Além dos hormônios, que nessa etapa afloram causando as mais diversas mudanças no adolescente, outros assuntos preocupam e permeiam as mentes dos jovens: escola, vestibular, profissão, etc.
A gravidez, por sua vez, também é uma etapa complexa na vida. Ter um filho requer desejo tanto do pai quanto da mãe, ma s não só isso. Atualmente, com problemas como a instabilidade econômica e a crescente violência, são necessários, além de muita consciência e responsabilidade, um amplo planejamento. Quando isso não acontece, a iminência de acontecerem problemas é muito grande.
Os primeiros problemas podem aparecer ainda no início da gravidez e vão desde o risco de aborto espontâneo - ocasionado por desinformação e ausência de acompanhamento médico - até o risco de vida - resultado de atitudes desesperadas e irresponsáveis, como a ingestão de medicamentos abortivos.
O aborto além de ser um crime, em nosso país, é uma das principais causas de morte de gestantes. Por ser uma prática criminosa não há serviços especializados o que obriga as mulheres que optam por essa estratégia, a se submeterem a serviços precários, verdadeiros matadouros de seres humanos, colocando em risco a própria vida.
Um outro problema é a rejeição das famílias. Ainda são muito comuns pais que abandonam seus filhos nesse momento tão difícil, quando deveriam propiciar toda atenção e assistência. Há que se pensar que esse não é o momento de castigar, pelo menos não dessa forma, o filho ou filha.
Em outras situações a solução elaborada pelos pais é o casamento. Os adolescentes, nessa situação, são, normalmente, meros observadores e em geral não se opõem a decisão tomada pelos pais. Isso acontece tanto pela inexperiência quanto pela culpa que carregam ou ainda por pura falta de condições de apontar melhor solução. O agravante dessa situação são os conflitos de depois do casamento, que na maioria das vezes acabam em separação, causando uma situação estressante não só para os pais, mas também para o bebê.
A adolescência é o momento de formação escolar e de preparação para o mundo do trabalho. A ocorrência de uma gravidez nessa fase, portanto, significa o atraso ou até mesmo a interrupção desses processos. O que pode comprometer o início da carreira ou o desenvolvimento profissional.

3. Métodos Contraceptivos
3.1. Espermicida
Espermicida é um produto, uma espécie de gel, comprado em farmácias sem a necessidade de receitas médicas e utilizado para matar ou imobilizar os espermatozóides evitando que eles cheguem ao óvulo. É aplicado na vagina pouco antes da relação sexual, mas não oferece o mesmo grau de proteção que a camisinha, por exemplo. O ideal é que seja usado junto com a camisinha aumentando assim sua eficácia.
3.2. Diafragma
O diafragma é outro método ideal que cãs bem com o espermicida. Aliás, ele só funciona assim. É um objeto côncavo, arredondado e de bordas, feito de borracha flexível. Para utilizá-lo é necessário aplicar-lhe o espermicida e em seguida inseri-lo no canal vaginal. Ele funciona como uma barreira de proteção do útero.
3.3. Camisinha
É o método contraceptivo mais seguro chegando a oferecer 90% de segurança em relação a gravidez. Além da gravidez previne também todo tipo de doença sexualmente transmissível. Além disso, pode ser utilizada tanto pelo parceiro (camisinha masculina) quanto pela parceira (camisinha feminina). Outra vantagem é que sua aquisição é fácil. Tanto pode ser adquirida gratuitamente nos postos de saúde como comprada a um preço módico em supermercados e farmácias. O único cuidado que deve ser tomado é o de observar se o produto tem o selo do imetro e se está dentro da data de validade.
3.4. Pílulas anticoncepcionais
Um dos métodos contraceptivos mais populares as pílulas ocupam o primeiro lugar no ranking dos métodos mais usados pelas meninas. Isso acontece, primeiro porque sua fama de método seguro é grande, segundo porque o acesso a esse produto também é muito fácil. Embora isso seja errado a maioria das farmácias não pede receita médica no ato da compra e muitas mulheres fazem uso desse medicamento sem orientação médica. É importante salientar que essa atitude não deve ser cultivada. O uso de qualquer medicamento por iniciativa própria é arriscado à saúde. As pílulas costumam provocar efeitos colaterais como aumento ou redução de peso, dores de cabeça, náuseas, tonturas, entre outros.
3.5. Outras alternativas
Além desses há ainda um método contraceptivo que não é adequado à adolescência. É o DIU (Dispositivo Intra Uterino). Trata-se de um mecanismo depositado, apenas pelo médico, no útero da mulher e que deve ser acompanhado pelo menos de 6 em 6 meses pelo ginecologista.
Não resta dúvida então que o melhor remédio para não engravidar é prevenir, certo? Porém, se algo deu errado há um método contraceptivo de urgência: trata-se da "pílula do dia seguinte". É um medicamento que deve ser usado quando, por acidente, falham os outros métodos. Importante: apenas em casos extremos. Não dá para ser irresponsável e sair por aí transando sem proteção e tomando a pílula toda vez que transa. A eficiência do uso da "pílula do dia seguinte" está relacionada com o tempo que leva entre a transa e a ingestão do medicamento. Quando mais cedo for tomada maior sua eficácia. Seu uso errado pode ser prejudicial a gravidez, por isso deve ser orientado pelo médico.


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