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sábado, 3 de novembro de 2012

Guia do Bebê



Veja dicas e cuidados com o bebê desde o nascimento até o aniversário de 1 ano.



Recém nascido
Mamar, dormir, chorar
Nesse comecinho de vida a visão é o menos desenvolvido dos cinco sentidos do bebê, afinal, ela não foi exigida durante o período da gestação. Ele enxerga tudo embaçado e não distingue o contorno do rosto da mãe ou de objetos distantes, pois é míope. Seu olhar é atraído apenas por cores e movimentos. Já a audição é bem definida, uma vez que o feto ouve a voz da mãe desde o quinto mês de gestação – consequentemente, logo nos três primeiros dias após o nascimento, o recém-nascido já pode reconhecê-la.

Soluços são comuns: sinal de frio ou de que o bebê está engolindo ar enquanto mama. É importante colocá-lo para arrotar. A musculatura é pouco desenvolvida e os reflexos, involuntários. Neste primeiro mês, ao tomar um susto, muitas vezes o bebê abre e balança os braços, como uma borboleta que bate as asas. São 28 dias em que ele vai praticamente dormir e mamar, enquanto seu corpinho ganha força e a visão do mundo vai ficando mais nítida.

Dica do especialista

Estímulos visuais e sonoros são bem-vindos. Móbiles coloridos e sonoros e conversas ao pé do ouvido ajudam o recém-nascido a desenvolver a visão. Diga palavras positivas, como "Você é lindo, amado e forte”. Mesmo sem entender, é um recado que fica registrado no inconsciente da criança.

Um mês
Entre sorrisos e cólicas 
Será que ele está sorrindo? Sim, está. Uma das marcas do primeiro mês de idade é o “sorriso social”. O bebê reconhece os mais próximos e reage às gracinhas. Isso também indica que o lado psíquico está se desenvolvendo no ritmo certo. A visão é cada vez mais nítida, pois ele passa a distinguir o mundo em 3D. O pescoço vai ficando mais durinho - o bebê consegue virar a cabeça quando ouve uma voz conhecida, por exemplo. 

Também é a fase das cólicas. Alguns hormônios responsáveis pela maturidade do aparelho digestivo ainda não foram liberados, causando o desconforto. A alimentação da mãe que está amamentando afeta a saúde do bebê. Se for saudável, pode combater as cólicas. É importante cuidar bem das datas das vacinas, porque delas depende a imunidade, que afeta o crescimento. Se adoecer, o desenvolvimento dele fica comprometido. 

Dica do especialista

Para evitar cólicas, enquanto estiver amamentando, evite ingerir alimentos gordurosos, leite e derivados. Substitua por produtos similares à base de soja.

Dois meses
A descoberta das mãos
A percepção do bebê está cada vez mais aguçada. Ele começa a abrir os dedos e descobrir as mãozinhas. É provável que passe um tempão olhando para as próprias mãos e mexendo os dedinhos. 

Logo, começa a agarrar os objetos e levá-los à boca – outra grande novidade desse período. Neste mês, a boca do bebê é uma das maneiras que o ajuda a conhecer o mundo. Ele ainda não leva os pés à boca, mas adora saborear as mãozinhas, juntamente com brinquedinhos de textura macia que consegue pegar. A coluna está mais firme. Mais perto do próximo mês o bebê já consegue erguer bem a cabeça, o tronco, esticar os bracinhos e girar a cabeça à procura de objetos coloridos ou sons conhecidos. E começa a descobrir o som da própria voz, em balbucios, como se respondesse quando alguém fala com ele.

Dica do especialista

Escolha bem os brinquedos que o bebê leva à boca. Eles devem ser macios, de borracha, atóxicos e antialérgicos. E nada de peças pequenininhas, que ele poderia engolir.


Três meses
Com a boca no mundo 
Os 3 meses de idade trazem várias novidades: o bebê gosta de brincar de esconde-esconde com a mãe - por exemplo, ela tapa o rosto com as mãos ou se esconde atrás de objetos, e ele responde à brincadeira.

Também neste período, ele pode tocar os calcanhares, começando a descobrir os pezinhos. Durante o dia, fica mais ativo, e pode vir a dormir a noite inteira. Uma característica marcante dessa fase é que ele não gosta de ficar sozinho. Reclama e chora quando isso acontece. Continua colocando tudo na boca, segue os objetos visualmente e tenta alcançar o que lhe interessa, erguendo o corpinho - afinal, agora ele já é capaz de erguer o tórax, mesmo de bruços. A linguagem se desenvolve com rapidez: ele presta atenção e fixa o olhar nos movimentos da boca de quem fala.

Dica do especialista

Uma brincadeira estimulante nessa fase é mostrar objetos coloridos e afastá-los do bebê, de modo que ele tente alcançá-los. Falar com ele bem de pertinho também vai ajudá-lo a perceber as sílabas e estimular a fala.

Quatro meses
Caras e bocas
O bebê começa a fazer imitações, principalmente dos movimentos relacionados à boca, ou seja, seus olhos estão bastante voltados ao comportamento oral dos pais. É bem provável que ele se torne um grande "conversador", bastante sociável e atento a tudo o que diz respeito aos pais e outras pessoas próximas.

Neste período, sua musculatura já está mais desenvolvida e ele consegue inclusive levar os pés à boca. Rolar para os lados e sentar com ajuda de algum apoio também são características típicas do mês.

Dica do especialista

Brincadeiras que estimulem o bebê a rolar para os lados são indicadas neste período. Estire um tecido no chão e divirta-se; ele certamente vai soltar muitas gargalhadas.

Cinco meses
Ouvido apurado
Não estranhe se a criança começar a morder objetos e o próprio seio na hora da amamentação. O comportamento é uma forma de comunicação que o bebê encontra por ainda não dominar a linguagem: é a expressão da insatisfação, da brincadeira ou da alegria.

Isso não necessariamente tem a ver com o surgimento dos primeiros dentinhos, visto que os mesmos podem começar a aparecer tanto no terceiro quanto no décimo segundo mês – depende de cada criança. Em geral, os dentes do bebê surgem mais ou menos na mesma época em que surgiram os primeiros dentinhos de seus pais.

Dica do especialista

A audição do bebê está mais acurada e ele tem capacidade de reconhecer o próprio nome. Para distrai-lo em situações de cansaço, balançar um molho de chaves, cantar uma cantiga ou bater palmas são ótimas opções.

Seis meses
Novidade no cardápio
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, no sexto mês o bebê já pode começar gradativamente a ingerir outros alimentos, como frutas, legumes, verduras e cereais, além do leite materno.

Para descobrir se a criança já está pronta para comer, preste atenção se ela já consegue ficar sentada sem apoio. Isso é sinal de que a musculatura do abdômen já está mais definida e os alimentos, complementares ao leite materno, estão liberados. Os alimentos devem ter uma consistência bem pastosa, pois ainda não há mastigação.

Dica do especialista

Para estimular o vínculo e manter o contato físico entre o bebê e a figura materna na hora da alimentação, ao invés de utilizar talheres, a mãe pode oferecer a comida com as próprias mãos. Vale lembrar que a Organização Mundial da Saúde recomenda que o aleitamento materno seja mantido até o bebê completar dois anos de idade.

Sete meses
Peguei!
Como já consegue ficar sentado sozinho, por volta desta fase o bebê deve começar a apoiar as mãos no chão para se sustentar melhor. Seus ossos e musculatura estão mais rígidos.

Geralmente a criança também começa a utilizar o polegar e o dedo indicador para pegar objetos menores, bem como ensaiar "palminhas". 

Como no mês anterior os alimentos sólidos entraram no cardápio, procure observar se a mastigação está sendo desenvolvida.

Dica do especialista

Por conta das novidades no cardápio, entre o sexto e o sétimo mês o bebê pode ter episódios de constipação intestinal. Para deixá-lo mais hidratado e minimizar o problema, misture leite materno às papinhas e frutas amassadas.

Oito meses

"Achou!"

As brincadeiras de esconder, nessa fase, são as preferidas. O bebê se diverte muito – e os pais também, com as frequentes gargalhadas.

O “não” entra em cena, e ele entende. É comum o bebê parar com uma atividade quando a mãe o repreende. Ele começa a perceber que é um ser separado da mãe, e passa a fazer manhas e protestos, como jogar as coisas no chão.

Já é capaz de se sentar sozinho, sem apoio, e consegue pegar os brinquedos que estão pertinho, sem cair para frente ou para trás.

Dica do especialista


Deixar o bebê sentadinho, rodeado de brinquedos, é um belo estímulo nessa fase. Logo ele vai tentar sair em busca do que interessa com as próprias pernas – ou seja, engatinhando.

Nove meses
Descobertas e angústias
Época de um quadro muito comum e esperado na pediatria: a angústia da separação. É neste período que o bebê compreende que é um ser separado da mãe.

Não estranhe se ele ficar mais choroso, sobretudo durante a madrugada, pois não se trata de dor física. Os choros noturnos, geralmente curtos e repetidos, estão relacionados ao medo que a criança sente ao acordar e pensar que a mãe pode não voltar mais. Por conta desta angústia, o bebê pode ficar mais amedrontado diante de estranhos e se alimentar menos.

Engatinhar é outra grande novidade. Pensar na melhor estratégia para chegar a um determinado lugar ajuda no desenvolvimento físico e intelectual do bebê. A partir de agora, ele domina a "pinça radial" e consegue pegar objetos bem menores com o polegar e o indicador, passando a explorar bastante todo o espaço em sua volta. Por isso, pode aprontar alguma arte em um piscar de olhos. 

Dica do especialista

É importante que a figura materna acalme o bebê sempre que ele acordar chorando no meio da noite. É desta maneira que a criança compreende que a mãe vai sempre voltar. Também é fundamental os pais dobrarem a atenção, pois esse é o mês em que geralmente acontecem muitos acidentes domésticos. Tampe todas as tomadas e tome cuidado com quinas de móveis e escadas, pois o bebê ainda não tem noção de perigo.

Dez meses

Objetos de estimação

Depois que passa a entender que é um ser separado da mãe, o bebê geralmente elege alguns "objetos de estimação", que em geral associa à figura materna. Essa pode ser uma das características principais da fase: um apego repentino a um bichinho de pelúcia, a um determinado pano ou a um brinquedo. Simbolicamente, a criança passa a carregar o objeto consigo, "mantendo a mãe sempre pertinho" quando ele está mais ansioso.

Dica do especialista


É importante que haja uma triangulação entre mãe, objeto e bebê. Desta forma, a criança vai assimilando e aceitando melhor a ideia de estar, eventualmente, distante da figura materna.

Onze meses
Um novo horizonte
Tudo o que bebê mais quer nessa fase é ficar em pé. Então, ele se apoia em todos os lugares possíveis: na poltrona, na mesinha, na cadeira. É comum a cena em que ele consegue se erguer, mas como ainda não desenvolveu o equilíbrio, cai de bumbum no chão. Esses pequenos tombos, porém, dificilmente apresentam riscos de lesões graves para a criança, uma vez que sua estrutura óssea ainda é pouco rígida e, portanto, o corpo possui maior capacidade de absorver impactos. Além disso, como não tem medo de cair, o bebê mantém a musculatura relaxada e a queda acaba acontecendo de forma mais natural. Vale frisar que estamos falando de pequenos tombos, e não dos que podem ocorrer de superfícies mais altas.
Outra mudança significativa que acontece se refere à percepção visual da criança: se antes ela enxergava tudo do ponto de vista de quem engatinha, em pé seu horizonte se amplia no mínimo 50 centímetros.

Dica do especialista

A Sociedade Brasileira de Pediatria não recomenda o uso do andador. Depois que conseguir caminhar, o bebê pode cair com mais frequência, porque o uso do andador não permite a ele desenvolver a musculatura das pernas de maneira adequada.

Um ano
Primeiros passos
Se ainda não aconteceu nos meses anteriores, certamente o bebê vai dar os primeiros passinhos agora, ainda que com algum tipo de apoio.

Paralelamente surge a crise da ambivalência, que consiste no desejo de ser independente e na necessidade de ser dependente. Como toda crise de crescimento, isso pode afetar o sono e o apetite do bebê.

A linguagem continua a se desenvolver. Palavras como “mamãe” e “água” podem ser as primeiras na fase. Há bebês que começam a caminhar e a falar quase ao mesmo tempo, mas é mais comum que uma função seja dissociada da outra.

Agora começa uma nova etapa de desenvolvimento, com mais autonomia e capacidade de comunicação.

Dica do especialista

Estimule o bebê a andar pequenas distâncias. Por exemplo: a mãe o segura pelos bracinhos, enquanto o pai espera à frente. Ao dar alguns passinhos, o bebê vai se sentindo mais seguro para encarar caminhadas mais longas. 

Baba...Mãos na boca .
Os bebês com 3 meses são lindos, estão descobrindo as mãozinhas, colocando as mesmas na boca sem parar, babando muito, e muitas vezes pensamos que já são os dentes...pois é, mas é muito comum nesta fase este comportamento e deixa muitas vezes os pais confusos. Mas é perfeitamente normal estes acontecimentos nesta fase, daqui a pouco será os pezinhos na boca também...rsrsrsrs será assim até virem os dentinhos. Procure dar um mordedor macio para o bebê para ele brincar, coloque um babador e sempre troque o mesmo para evitar que ele fique muito molhado e molhe a roupa do bebê, e no mais, não se preocupe pois seu bebê está se desenvolvendo muito bem. 
Qualquer dúvida converse com seu pediatra.

Vacina
As vacinas são importantes mas dá uma dó de levar meu pequeno, desta vez ele não ficou tão irritado, mas ficou roxinho aonde ele tomou e também ficou com carocinho,  o que é normal mas mãe sabe como é né?! rsrsrsrs Desta vez não demorou muito pois só tinha eu lá, a mulher brincou com ele, pegou ele no colo e ele até sorriu pra ela depois de tomar, o quer dizer, sem ressentimentos, ele não guardou magoa dela e nem de mim, Ufa! São algumas coisas que mãe tem que fazer, mesmo não gostando muito, é para o bem dos pequenos...♥

Este é o calendário oficial de 2012 e está apresentando as mudanças.





Mitos e verdades 

Você escuta tanta coisa que fica sem saber no que acreditar.





Festa deixa a criança agitada?Verdade. Algumas ficam mais sensíveis, choram e podem ter até dificuldade para dormir. Mas não significa que você não possa sair com seu filho. Nos primeiros meses, prefira festas menores, em que o som não é tão alto e onde você possa deixá-lo em um local tranquilo quando chegar a hora dele descansar.

Bebê não entende discussão de adulto? Mito. A criança pode não compreender o que está sendo dito, mas percebe o ambiente estressado e as vozes alteradas dos pais. Aí, sente-se insegura e angustiada, e pode chorar e até acordar de madrugada. E o impacto não é momentâneo. Ela leva essas questões ao longo da vida. “Pode se tornar uma criança tímida, que tem dificuldade de se relacionar, ou o contrário, e ser impulsiva, que só sabe pedir alguma coisa gritando”.

Colocou na escola? Logo ele vai ficar doente?Verdade. Até os 2 anos, o sistema imunológico do seu filho não está totalmente desenvolvido, e isso o deixa mais suscetível a infecções. Em um ambiente com muitas crianças, maiores são as chances de pegar alguma doença, como gripes e resfriados. Por outro lado, ele vai ganhando resistência e fortalecendo o sistema de defesa do organismo.

Mãe ansiosa, bebê com cólica?Verdade. Não existe nenhuma comprovação científica, mas os médicos afirmam que essa insegurança deixa a criança mais agitada, sim. Nos primeiros 3 meses, por conta da imaturidade do sistema digestivo, as cólicas são comuns. Depois, tendem a desaparecer. Para você se sentir mais calma, é fundamental que tenha as melhores informações.
 
Acorde-o para mamar nos primeiros meses, sempre? Mito. Se o bebê está crescendo e ganhando peso corretamente, você não precisa despertá-lo nem durante o dia nem de madrugada. Siga o esquema da livre demanda e ofereça sempre que seu filho quiser. Mas dois casos são exceções. Nas primeiras quatro semanas, alguns pediatras recomendam que você acorde o bebê caso ele não desperte para mamar a cada três/quatro horas. Se esse tempo é ultrapassado, ele pode desenvolver hipoglicemia (baixa quantidade de açúcar no sangue), o que pode levar a uma sonolência profunda e, em alguns casos, provocar lesões neurológicas. Outro caso que merece atenção são os bebês prematuros. Se precisar acordá-lo, trocar a roupinha já é suficiente para que ele abra os olhos.

Bebê que dorme de barriga para cima pode regurgitar e engasgar? Mito, Mito, Mito! Dormir de barriga para cima é a posição mais segura para evitar a morte súbita (quando o bebê com menos de 1 ano morre, enquanto dorme, de forma inesperada). Se você tem medo que seu filho engasgue caso regurgite, saiba que isso não ocorre porque o líquido, em geral uma quantidade pequena, escorre pelos lados da boca.

O recém-nascido não enxerga como o adulto?
Mito.  Ele percebe diferentes tonalidades, e prefere as vibrantes. No começo, ele enxerga com nitidez o que estiver a 30 centímetros de distância. Com 2 meses, fixa o olhar e foca objetos. Com 3, vai conseguir acompanhar o deslocamento de pessoas. A capacidade de enxergar em um sentido tridimensional aumenta e, com 1 ano, a criança tem a mesma visão que um adulto.

Seu filho só vai aprender a dormir bem depois do primeiro ano?
Mito. A maioria é capaz de dormir bem muito antes disso – alguns pediatras afirmam que bebês com 2 meses conseguem descansar a noite toda. O segredo é estabelecer uma rotina. A partir do final da tarde, não faça brincadeiras que o estimulem demais. Crie um ritual para a hora do sono. Dê um banho, coloque-o para dormir, conte uma história. Se ele acordar, volte e acalme-o sem tirá-lo do berço. Assim, ele aprende que ali é o lugar dele descansar e sabe que você vai estar por perto quando precisar.

O bebê precisa arrotar a cada mamada?
Não. Às vezes a criança demora muito tempo para arrotar, causando ansiedade na mãe. Se depois de 15 minutos ela não arrotar, não há problema. Não precisa se preocupar com isto, basta colocar a criança deitada no berço de lado ou de barriga para cima.

O que posso fazer para aumentar a quantidade do meu leite?
Nos casos de pouco leite, podem ser tomadas as seguintes condutas:aumentar a freqüência das mamadas, tomar muito líquido, de preferência água, chás e sucos,  procurar ficar o mais tranqüila possível e amamentar em lugares calmos 

O que é Sapinho?
Sapinhos são pequenas manchas brancas, semelhantes a flocos de leite ou nata, na língua e mucosas da boca dos lactentes. São provocados por uma levedura que gosta do calor e da umidade. Deve administrar um medicamento oral, prescrito pelo médico, três a quatro vezes por dia até à cura; ferver  a chupeta e os brinquedos que o bebê leva à boca. Quando a mãe amamenta deve lavar bem os mamilos podendo aplicar localmente o mesmo produto. 

Meu bebe precisa tomar aguá?
Bebês que mamam somente leite materno, não precisam receber água, chás ou sucos. Apenas o leite materno é suficiente para dar toda a água de que precisam. 

 O que fazer quando o bebe esta com cólica?
Primeiro de tudo, é importante ter calma. O bebê pode chorar durante horas seguidas e por meses, quando tem cólica. Não se sabe ainda exatamente o que causa a cólica e nem como melhorar. Ela parece fazer parte do amadurecimento da criança, uma vez que com o passar da idade desaparece. Algumas dicas são importantes nessa fase: Tenha calma e peça todas as orientações para o pediatra na consulta, tire todas as suas dúvidas. Saber que é algo normal e acontece com muitos bebês é o primeiro passo- Quando o bebê estiver com cólica, pegue no colo e leve para um local sossegado (pouca luz e pouco barulho)- Cada bebê gosta de ficar em uma posição diferente, mas a posição de barriga para baixo apoiando todo o tronco no braço, pode ajudar a melhorar- Faça carinho no bebê, no corpo todo, especialmente na barriguinha, com movimentos lentos e suaves. Ajuda a criança a se sentir segura- Converse com ele com a voz tranqüila. Não sacudir a criança. Isso pode deixá-la mais irritada- De uma hora para outra a cólica passa e o bebê consegue dormir. Coloque-o no berço e mantenha o ambiente tranqüilo para que ele descanse. 

O que é refluxo?
Refluxo é quando o conteúdo do estômago (alimento que o bebê tomou) volta para o esôfago, podendo chegar até a boca. Quando isso acontece o bebê regurgita (volta aquele leite meio ‘azedo’). A grande maioria dos bebês regurgita por causa de refluxo e isso não significa que ele tenha uma doença, pelo contrário, isso faz parte do amadurecimento do sistema digestivo. Com o passar do tempo, especialmente após os 4 meses de idade, o refluxo tende a melhorar, tanto o número de regurgitações quanto a quantidade. Não precisa de nenhum tratamento específico. Somente quando o refluxo atrapalha a saúde do bebê – prejudica o crescimento, desenvolvimento, deixa ele muito irritado, impede de mamar, etc - pode-se pensar em investigar e tratar o refluxo. 

A chupeta pode prejudicar a dentição da criança?
Existem vários estudos e pesquisas contraditórias sobre isso. A chupeta deve servir de instrumento para acalmar o bebê em certas situações. Antes de completar um ano, seu uso não influi no desenvolvimento da dentição, mas deve ser usado moderadamente e não se tornar um hábito.

Bebês sentem mais frio que os adultos?
Mito. Por serem pequenos eles não tem a mesma estabilidade térmica que os adultos e precisam estar aquecidos. Porém os bebês sentem muito calor, pois tem o metabolismo mais acelerado. O ideal é que eles estejam sempre com uma peça de roupa a mais que a nossa.

Alimentos ingeridos pela mãe podem causar cólicas em bebês amamentados no seio?
Mito. O desconforto é normal, já que o sistema digestivo do bebê está em formação. “não há comprovação de que algum alimento possa causar cólicas em bebês alimentados apenas com leite materno. Mas não recomendamos a ingestão de alimentos ricos em cafeína, como mate, chá preto e café, que podem deixar a criança mais agitada e sem sono”.

Bebês que tomam banho antes de deitar dormem melhor?
Verdade. O banho ajuda a acalmar e relaxar o bebê, preparando-o para uma boa noite de sono. O banho é um verdadeiro acontecimento para o recém-nascido. Se incluído no ritual noturno diário, o banho ajuda a separar o dia da noite. Com o tempo, o bebê será condicionado a entender que está na hora de se preparar para adormecer.


Estresse faz o leite secar?
Não, mas pode atrapalhar a sua descida. Isso porque a vazão do líquido depende da liberação do hormônio ocitocina. 

"Em uma situação de muito cansaço e ansiedade, a produção dessa substância é bloqueada"



Depois de uma cesárea, não se pode mais fazer parto normal?
Mito. Após uma cesárea é recomendado, caso o parto transcorra por via vaginal, que se faça uso do fórceps, que em mãos experientes é uma importante ferramenta de auxílio. Porém,é verdade que a maioria dos obstetras prefere realizar cesárea se a paciente já passou por uma anteriormente.



Azia na gravidez é sinal de que o bebê será cabeludo?
MITO – Durante a gestação, o útero tem seu tamanho aumentado e passa a pressionar órgãos como o estômago e o intestino, o que torna a digestão mais lenta. Por causa da pressão, a comida “volta” para o esôfago e causa a queimação. Além disso, a elevação do hormônio progesterona provoca um relaxamento da válvula que separa o esôfago do estômago, o que também colabora para o mal-estar.



Comer doce faz com que o bebê se mexa mais na barriga?
VERDADE – A glicose é uma fonte de energia, por isso faz com que o bebê fique mais ativo. Mas vale lembrar que o excesso de doces é prejudicial para a saúde da gestante (especialmente a que tem tendência ao diabetes) e, como consequência, pode afetar o bebê.


Conversar com o bebê, cantar para ele e acariciar a barriga traz benefícios à criança?
VERDADE – A partir do sexto mês, o feto já é capaz de ouvir sons externos e vozes. As demonstrações de afeto ajudam na conexão com o bebê que está por vir e fazem com que o ele futuramente associe as características das vozes e as canções ouvidas na barriga da mãe a um lugar agradável e seguro.



Jeitos de aliviar as cólicas do bebê


O bebê acabou de mamar, está bem agasalhado, com a fralda seca e, ainda assim, chora num tom estridente avisando que algo não vai bem? Nessa hora, você tem bons motivos para desconfiar de uma crise de cólica. "Quando nada na rotina justifica tanto desconforto, é quase certo que o problema seja esse. Dores abdominais são comuns até o quarto mês, pois o sistema digestivo do recém-nascido ainda é imaturo". As crises acontecem geralmente no final da tarde e fazem o abdome do bebê se contrair. Para evitar desesperos, a melhor estratégia é se preparar com um arsenal de técnicas anticólicas e se revezar com o pai nesses cuidados. 
1. Massageie a barriguinha do bebê
Ao perceber o desconforto da criança, acaricie a barriga do bebê com movimentos circulares no sentido horário. "Com as mãos em concha, deslize uma de cada vez pela barriga da criança, partindo da base das costelas em direção ao púbis. O toque deve exercer uma pressão suave". Também é eficaz exercitar o filhote. "Coloque o bebê deitado e dobre lentamente os joelhos dele de modo que as coxas pressionem de leve a barriga. Depois, estenda novamente as pernas e recomece, como se ele estivesse pedalando. O movimento pode ser feito várias vezes ao dia, não apenas na hora da dor.
2. Dê um banho quente
Prepare um banho de imersão regulando a temperatura da água entre 36ºC e 37ºC. Cuide para que o ambiente esteja silencioso e, se possível, coloque uma música suave tocando baixinho. Diminua a luz e converse com seu filho ou cante para ele."A percepção de uma atmosfera calma ao redor tranquiliza o bebê, e a água na temperatura do corpo proporciona uma sensação muito próxima à que a criança experimentava no útero. É uma experiência que a faz relaxar e, com isso, a cólica cede", ensina Sandra.
3. Faça uma compressa
Passe uma fralda a ferro e coloque-a ainda quente sobre a barriga da criança ou use uma bolsa térmica com água morna. O calor favorece a vasodilatação, facilita o fluxo sanguíneo e relaxa a musculatura, diminuindo o desconforto abdominal. "Tenha o cuidado de testar a temperatura do tecido ou da bolsa para não queimar a pele delicada do bebê".
4. Tente um contato pele a pele
Quando deitado de bruços sobre o peito do pai ou da mãe, o bebê consegue expelir mais facilmente os gases que o incomodam e agravam a cólica. "Se puder, aqueça levemente o quarto para o pequeno não sentir frio. Tire sua blusa e a roupa dele, deixando-o apenas com a fralda. O contato pele com pele aconchega, enquanto o cheiro e a voz da mãe ou do pai transmitem calma e segurança".
5. Enrole o pequeno no cueiro
"Ao envolver o corpo do bebê como se fosse um pacotinho, o cueiro proporciona uma sensação de aconchego e segurança e diminui a irritabilidade e a agitação da criança". Outro expediente simples é distrair o bebê com uma caminhada pela casa, segurando-o de bruços, com a barriguinha apoiada nas suas mãos - esse contato aquece o abdome e traz o conforto do toque.
6. Ofereça o peito
A maioria dos bebês se acalma quando recebe o leite materno. "A estimulação oral que decorre do movimento de sucção é uma fonte de satisfação que ajuda a amenizar a cólica". Só não convém oferecer o seio se a criança tiver acabado de mamar ou se ela recusar repetidamente o peito.
7. Previna os gases
A quantidade de ar que o bebê engole a cada mamada pode provocar gases e agravar a cólica. Por isso, é indispensável fazer a criança arrotar para expelir o ar engolido durante a amamentação. Para os pequenos que não mamam no peito, existem mamadeiras especialmente projetadas para evitar a cólica.
8. Controle sua alimentação
Não há pesquisas conclusivas sobre a relação da dieta da mãe com as cólicas do bebê. No entanto, convém diminuir o consumo de alguns alimentos e observar se isso faz diferença. "Os produtos industrializados contêm corantes, conservantes e estabilizantes, que às vezes dificultam a digestão da criança".
9. Saia de cena e acalme-se
As cólicas e seu choro típico podem durar horas. Enquanto tenta acabar com o sofrimento do pequeno, a mãe muitas vezes fica tensa e nem se dá conta disso. Começa, então, um círculo vicioso: o bebê, supersensível, percebe a impaciência da mãe, fica inseguro e reage sentindo mais dor. Ela segue com os cuidados e, sem sucesso, vai entrando em pânico. Antes de perder o controle da situação, é melhor pedir ajuda e sair de cena. Nesse momento, como ensina Sandra, o pai pode ser um santo remédio, assumindo o posto até que você se recupere. Depois de um banho, de uma boa refeição, de alguns momentos em silêncio e já recomposta, será mais fácil voltar a cuidar do filho.
10. Em último caso, medique
Com tantos avanços da medicina, não existe remédio para tal sofrimento? Sim, os pais podem contar com os analgésicos infantis e com os medicamentos antiflatulência, mas apenas os que são receitados pelo pediatra e, principalmente, só na hora da cólica. "Esses remédios não têm efeito preventivo. E é bom lembrar que todo medicamento apresenta contraindicações".






Uma mãe é mãe desde o primeiro instante. 
Mesmo quando a vida ainda é um minúsculo ser implantado no ventre,
 a gente já é mãe do coração.
 Todo nosso pensamento, todo nosso cuidado se volta para esse serzinho que é tão minúsculo, 
já provoca emoções tão grandes. 
A simples descoberta já nos traz um turbilhão de emoções inexplicáveis. 
A vida nunca mais vai ser a mesma. E nos perguntamos: será que vou ser uma boa mãe?
Será que vou saber cuidar do meu bebê?
 Mas uma mãe não nasce mãe e não aprende a ser em escolas. 
Uma mãe é e isso basta.
 Mãe sente, mãe adivinha, mãe aprende sofrendo, mãe sofre aprendendo. 
Benditas são as mulheres!
 Se elas suportam uma das maiores dores, sentem sem dúvida a maior das felicidades. 
Uma mulher grávida é sempre algo sublime, ela tem algo de anjo e santo, uma aura invisível que reflete e ilumina seu rosto. 
Ela carrega nela a vida, um pedacinho dela mesma que vai um dia ter vida própria e isso é maravilhoso e assustador ao mesmo tempo.


Já tentei de tudo; mas ele não para de chorar.
Pode ser cansaço, fome, fralda molhada, sede, dor... Não há mãe que não se aflija ao ver seu pequeno aos prantos. Calma. Lembre-se de que essa é a única maneira que o recém-nascido tem para se comunicar. Ele pede, reclama ou avisa quase tudo da mesma forma: abrindo o berreiro. 

É preciso conhecer bem o seu pequeno para adivinhar exatamente o que ele está sentindo. Dar atenção e carinho é sempre a primeira providência a ser tomada. Depois, vá por eliminação, testando se está tudo ok em cada uma das possibilidades. 

Será que é... umidade? 
Fralda molhada ou suja aborrece muito o bebê. Quando ouvir o primeiro "nhém", cheque se a causa não é essa. 
Como acalmar o bebê: Basta fazer a higiene e trocar a fralda para que a agonia passe.

Será que é... fome? 
No primeiro ano de vida, a maioria das crianças sente muita fome, por causa do crescimento acelerado. Os bebês que mamam no peito costumam se alimentar entre oito e doze vezes por dia. Aqueles que consomem leite de vaca e outros alimentos podem sentir fome menos freqüentemente. 
Como acalmar o bebê: Mesmo que tenha se passado pouco tempo desde a última vez que você o alimentou, ele só vai parar de gritar quando estiver satisfeito. Para identificar se ele está chorando de fome, ofereça o peito ou a mamadeira. 
Já tentei de tudo; mas ele não pára de chorar.

Será que é... sede? 
Até os seis meses, a criança alimentada pelo leite materno não precisa beber água. Já as que se alimentam de leite de vaca, sucos e outras misturas devem ingerir água filtrada e fervida nos intervalos das refeições. 
Como acalmar o bebê: Se seu filho não mamar no peito, ofereça água a ele. Se recusar é porque não precisa, por isso não insista. 

Será que é... frio ou calor? 
Roupinhas e cueiros apertados, quarto abafado e cobertores muito grossos podem fazer o bebê chorar pedindo socorro para o desconforto que o calor lhe causa. O frio, seja por estar mal-agasalhado num dia de inverno, seja por estar nu ou de banho na água fria, também fazem os pequenos sofrerem. 
Como acalmar o bebê: Evite sair de casa com seu filho em dias de muito frio, vento e chuva. Se for realmente necessário, mantenha todo o seu corpo e cabeça bem protegidos. Não o vista com roupas muito justas ou de tecidos ásperos. Lembre-se de que ele está no mesmo lugar que você e não precisa ser agasalhado como se estivesse fazendo dez graus a menos no planeta dos bebês. 

Será que é... cansaço? 
O pequeno ainda está se acostumando com barulho, luz, mudanças e agitação a sua volta. Ele pode se sentir exausto com tanto estímulo e encontrar no choro uma forma de aliviar sua aflição. 
Como acalmar o bebê: Manter disciplina com relação aos horários de dormir, tomar banho, se alimentar e receber visitas desde muito cedo ajudam a tornar a criança menos agitada. Manter o ambiente do quarto silencioso, com pouca luz, também é tranquilizante. 

Será que é... cólica? 
Nos três primeiros meses, as cólicas podem ser freqüentes. Provocam dor no bebê e o fazem chorar desesperadamente. Essa agonia pode durar algumas horas, o que não é nenhum absurdo. Acalme-se.

Como acalmar o bebê: Massageie sua barriguinha com movimentos circulares por alguns minutos. Isso vai ajudar a eliminar os gases que causam dor.

Será que é... doença? 
Febres, viroses, gripes, desarranjos intestinais e infecções de garganta e ouvido provocam dor e desconforto no bebê. Cheque a temperatura e se há presença de algum sinal de doença, como manchas na pele, nariz entupido, tosse, diarréia, machucados e pontos que pressionados causam mais dor. Em caso afirmativo para qualquer sintoma, procure logo o pediatra. 
Como acalmar o bebê: Tenha sempre um analgésico e um antitérmico à mão, e ministre ao bebê a dose indicada até chegar ao pediatra. Em caso de febre alta, um banho morno para frio ajuda a baixar a temperatura. 

Passo-a-passo para curar um choro  

1 Pegue o bebê no colo. Jamais o deixe chorar, esperando que se acalme sozinho. 
2 Procure uma posição confortável para ele ficar no colo. 
3 Identifique a causa do choro e tome as medidas necessárias. 
4 Se estiver em um ambiente barulhento, leve-o a um lugar afastado e tranqüilo. 
5 Se nenhuma medida surtir efeito, ligue para o seu pediatra ou passe no posto de saúde mais próximo. Jamais dê medicação sem recomendação médica.

Cuidados com o bebê 

Mãos e Unhas

As mãozinhas e as unhas do seu bebê são áreas  que também  precisam  de atenção e limpeza, pois os bebês costumam levar as mãos até a boca com muita frequência.

Confira abaixo algumas dicas para limpeza dessa área:

- A pele do bebê é muito sensível. Quando secar as mãos, atente-se entre os dedos para prevenir rachaduras.
- Mantenha as unhas sempre limpas e curtas.
- As unhas, nos primeiros dias, são moles. Nesse caso, uma lixa pode ser utilizada para mantê-las curtas. Quando endurecerem, recomendamos o uso de tesoura sem ponta.


Umbigo


O coto umbilical é uma parte muito sensível em bebês recém-nascidos, que pode acumular secreções se você não mantiver a área limpa. Pediatras recomendam a higiene frequente de até três vezes por dia.

Quando for trocar as fraldas do bebê, faça primeiro a limpeza do coto umbilical com álcool 70% e hastes flexíveis de algodão. A região é delicada, mas pode ficar tranquila ao realizar a higienização, pois o bebê não tem sensibilidade na área. Feito isso, volte à troca do bebê.

Entre uma ou duas semanas, o coto pode  cair, mas a desinfecção da área deve ser mantida até a autorização do seu pediatra.


Orelhas

Muita atenção com a higienização das orelhas do bebê. Assim como nós, eles também produzem ceras de ouvido como mecanismos de defesa. Mesmo assim, nunca utilize hastes de algodão para a limpeza interna dessa região, apenas para secar a parte externa.


A melhor maneira de limpar as orelhas do bebê é higienizá-las na hora do banho e secar bem com a parte externa com uma toalha macia. 

Para manter as orelhas do bebê limpas, aproveite a hora do banho para higienizar a parte de trás e, após o banho, seque bem a parte externa com a toalha macia.



Trocando fraldas

Trocar as fraldas do seu bebê não é importante apenas para seu conforto, mas também para evitar assaduras e claro, a higiene do bebê. Então, sempre troque-as imediatamente ao perceber que  estão  molhadas ou sujas.


Confira abaixo algumas dicas práticas para realizar a troca de fraldas do seu bebê:

•Separe o material necessário antes da troca e lave bem as mãos. 
•Dê preferência a fraldas de boa qualidade e sem perfume, evitando, assim, uma possível reação alérgica do bebê.
•Evite contaminação dos genitais  com os resíduos de fezes sempre limpando a pele de cima para baixo.
•Use água morna e algodão  e limpe bem as dobrinhas do bebê. Se achar necessário, lave com água morna e sabonete suave.
•A pele do bebê é muito sensível. Após a lavagem, seque com uma toalha macia e movimentos delicados.
•A hora da troca de fraldas é ideal para analisar a pele do seu bebê. É recomendado o uso de pomada anti assaduras hipoalergênica, pois não possuem perfume e formam uma camada protetora que auxilia na saúde da pele do bebê.
•Ajuste a fralda na cintura do bebê com espaço de um dedo, aumentando o conforto por mais tempo.


Proteja o seu bebê das assaduras
Bastante comum durante os primeiros meses de vida, as assaduras deixam o bebê irritado, prejudicando o sono e a alimentação dele. O problema aparece quando a camada de proteção natural da pele - muito sensível, no caso de um bebê - sofre um desgaste mais intenso. "Isso causa vermelhidão, ardência e deixa a pele indefesa contra a proliferação de fungos e bactérias", afirma a pediatra Camila Lima Reibscheid, do Hospital e Maternidade São Luiz. Higienização cuidadosa da criança, principalmente nas dobrinhas, e cautela com a hidratação são medidas que ajudam a livrar o seu filho das assaduras. Veja as dicas dos especialistas.

Água morna e algodão 

Não é preciso dar um banho no bebê a cada troca de fralda. Usar o algodão com água morna é o jeito mais indicado para higienizar bem a pele do pequeno sem causar irritações. "Apenas quando o bebê se suja muito com as fezes é necessário o uso de sabão. E é importante não esfregar a pele do bebê com muita força, já que isso pode irritar a pele e provocar assaduras", diz a pediatra Camila Reibscheid. 

Além disso,a especialista alerta que é preciso usar sempre sabonete neutro no bebê. Outros produtos podem causar irritações na pele e aumentar as chances de assaduras. "Muito sabão pode tirar a pequena camada de óleo que serve como proteção para a pele do bebê", explica a pediatra. O lenço umedecido, por sua vez, só deve ser usado em situações inesperadas, já que o perfume pode causar reações alérgicas no bebê. 


•Não esqueça de limpar as mãos antes de colocar a roupa no bebê. Recomendamos o uso de álcool gel, pela praticidade.

Teste o uso de fraldas 

As assaduras que aparecem no bebê podem ser reações alérgicas a algum composto utilizado pela empresa fabricante de fraldas. Por isso, após notar que a pele do bebê está avermelhada, troque a marca da fralda para observar se o problema persiste. Fraldas de pano oferecem o mesmo risco que as descartáveis. "O que faz diferença é deixar o bebê muito tempo com a mesma fralda, e não o material de que ela é feita", afirma a especialista. 


Amamentação 

Segunda a pediatra, bebês que se alimentam exclusivamente de leite materno durante os primeiros seis meses de vida têm menos chances de desenvolver assaduras. "O leite materno diminui as chances de que as fezes ou a urina do bebê tornem-se ácidas, prevenindo assaduras", explica. Mas a mãe precisa ter alguns cuidados com a própria alimentação. A alimentação da mulher influencia o surgimento de irritações intestinais no filho. Desde frutas até alimentos industrializados, há opções capazes de interferir na qualidade do leite materno. "O ideal é a mãe prestar atenção na dieta e relacionar alterações a mudanças no comportamento do bebê" , diz o pediatra. 


Não use talco 

O talco não deve ser usado, já que ele pode abafar a pele e irritar ainda mais as regiões assadas. Também há risco de as partículas serem aspiradas pelo bebê, causando alergias respiratórias. 


Troca de fralda 

Trocar a fralda com frequência é a dica mais importante para evitar assaduras nos bebês. "Não importa que tipo de fralda é usada, de pano ou descartável, quando a mãe troca a fralda pelo menos a cada duas horas ? cerca de oito vezes por dia". 


Alimentação

Assim como na amamentação, a alimentação do bebê também pode aumentar as chances de assadura.O bebê pode apresentar fezes bastante ácidas se a alimentação não for observada com cuidado. Quando a criança começa a combinar leite materno e alimentação, é preciso introduzir aos poucos as novidades no cardápio. "Só assim é possível acompanhar as reações e descobrir se a criança é sensível a algum alimento", afirma o pediatra. Coloque pequenas quantidades para ele comer, bem aos poucos, um de cada vez, com vários dias separando a ingestão entre eles. 


Sem fralda por alguns minutos 

A pele do bumbum e das coxas do bebê, que ficam em constante contato com a fralda, são as áreas mais atingidas por assaduras. Isso não acontece por acaso. "O espaço entre a fralda e a pele do bebê é quente e úmido, propício para o desenvolvimento de fungos e bactérias que podem agravar o quadro de assadura. Por isso, deixar a criança sem fralda por volta de dois minutos após a troca de fralda ajuda a evitar assaduras".

Pomada na medida certa 

Um erro comum cometido pelos pais é colocar muita pomada contra assaduras no bumbum do bebê. Segundo a pediatra, isso irrita ainda mais o local. "A pomada, se for usada corretamente, ou seja, formando uma camada bem fina na pele do bebê, age como proteção contra agentes que podem causar assaduras", explica. Mas, quando há uma quantidade exagerada do produto, a pele pode ter dificuldade de respirar, aumentando as chances de irritações. 


Mais cuidado no verão

Com o clima quente e úmido, os fungos e bactérias que causam as assaduras se proliferam com mais facilidade, aumentando a irritação na pele dos pequenos. "Quando o clima está mais quente, os pais devem tomar cuidado extra, aumentando o número de trocas de fraldas e também os banhos do bebê ao longo do dia", explica a pediatra.



Alimentação complementar - afinal, como fazer uma papinha?

Olá queridos!


Hoje vamos falar sobre a primeira alimentação salgada do bebê, a papinha. Parece um assunto batido, afinal, todas temos alguma receita de papinha, ou mesmo o pediatra indica umas receitas, mas com dicas especiais podemos turbinar ao papinhas com todos os nutrientes essenciais e nutrirmos nossos bebês da melhor forma.


Separamos os ingredientes das papinhas. Toda papinha deve ter, no mínimo, 4 tipos de ingredientes, quando o bebê tem 6 meses, ou 5 ingredientes, quando o bebê já está acostumado, comendo bem o almoço e o jantar, com cerca de 7 meses.
Aí vão os tipos de ingredientes:
Carboidratos, ricos em amidos: são os alimentos que tem a maior densidade calórica e que dão energia para o bebê. Formam o Grupo 1: batata, batata doce, cará, inhame, quinua, aveia, mandioca, abóbora, mandioquinha, milho.
Legumes e verduras, ricos em vitaminas e minerais e fibras, garantem a saúde do bebê, são divididos em dois grupos necessários
Grupo 2: cenoura, beterraba, couve-flor, abobrinha, brócolis, quiabo, chuchu, berinjela, jiló, rabanete, nabo.
Grupo 3: são as folhas: couve, alface, rúcula, repolho, chicória, almeirão, agrião, escarola, espinafre, broto de feijão, mostrada, moyashi, radite.
As carnes formam o próximo grupo, são as fontes de proteína, elas vão formar as estruturas do corpo do bebê.
Grupo 4: carnes de boi magra, frango, peixe. As carnes tem que ser moídas ou desfiadas e fazer parte  da papinha integralmente, e não só o caldo.

Atenção: fígado era muito indicado para sopinhas de bebês. Hoje em dia, eu não indico. O fígado é o orgão ou o local no nosso organismo aonde tudo que é consumido ou absorvido é depurado, portanto, lá passam agrotóxicos, aditivos, hormônios e outras substâncias que nós, nutricionistas, chamamos de xenobióticos. Nos animais não é diferente. Portanto, hoje, o fígado, pode ser um depósito de substâncias não nutritivas e não reconhecidas pelo nosso organismo.
Quando não recomendo o fígado, as mães ficam com receio de não atingir as necessidades de ferro que o organismo de seus bebês necessitam, mas fiquem tranquilas, existem outras fontes ótimas de ferro que dão conta do recado.

Voltando a papinha, refogue temperos naturais como cebola, alho, em um fio de azeite ou um óleo de boa qualidade, cozinhe no mínimo um ingrediente de cada grupo, separademente ou em conjunto.
Tempere com ervas frescas como tomilho, cheiro-verde, coentro, alecrim, sálvia, que dão sabor especial ao prato, além de também possirem propriedades nutricionais. Coloque uma pitada de sal (pitada pequena, bem pequena!). Nada de caldos ou temperos industrializados.


Depois de cozidos e refogados, amasse os ingredientes com o garfo. Também dá  para oferecer os alimentos separadinhos, para que o bebê experimente cada tipo de alimento.

Quando a criança está acostumada, adicionamos o último grupo, das leguminosas:
Grupo 5: lentilha, feijões, grão de bico, vagem, ervilhas. Também cozido e amassadinhos no prato.

Com estas dicas, as mamães prepararão as papinhas mais gostosas e nutritivas e terão verdadeiros bebês gourmets fofos e com a saúde em dia.
Beijos e bom apetite!


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Tá na hora de papar!


Petiscando! Meu bebê comendo sozinho.
Boa tarde!
Você gosta de petiscar? Separar alguns alimentos gostosinhos, e comendo um a um, acompanhado de uma bebidinha e de uma boa conversa? É ótimo não?
Pois tenho aqui uma novidade! Seu bebê também gosta! E o melhor, auxilia no desenvolvimento dele!
A partir dos 6 meses, quando o bebê está comendo sua papinha e está habituada a ela,  para auxiliar no desenvolvimento motor e aumentar o interesse nos diferentes sabores e texturas, podemos estimulá-los a comer sozinhos.


Se prepare, coloque um plástico sob o caldeirão (porque vai fazer uma sujeira danada) e podemos passar para duas estratégias: primeiro, coloque um pouco da papinha do bebê em um potinho separado, e, enquanto vai dando as colheradas na boca dele (de um prato que está com você), coloque o potinho no caldeirão, deixe-o colocar a mão na comida, sentir, colocar na boca, se familiarizar com a sensação. Este trabalho auxilia na aceitação da comida, pois o bebê vai se divertir.


Outra estratégia, e funciona melhor quando ele está maiorzinho, com aproximadamente 9 ou 10 meses, é colocar pequenos petiscos em um prato com separações para que o bebê pegue e consuma, mas os alimentos e suas formas já estão diferentes. Alimentos bom para petiscar são legumes como cenouras cozidas al dente, para que o bebê consiga segurar firmemente, batata cozida, florete de brócolis ou couve-flor cozido, frutas cortadas em meia lua (frutas de fácil manuseio como banana, kiwi, mexirica sem caroço, manga, pera),  uma torrada de pão integral, um palito de queijo pasteurizado. Este lanche em forma de petisco pode ser oferecido como lanche da tarde.




O que é muito, muito importante, não deixe o bebê fazer isso sem supervisão, para evitar engasgos e asfixia. E não se esqueça de tirar umas fotos desta farra toda!
Deixa sujar que faz bem :)

Beijos melados!
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Mais um pouco sobre iogurte e também leite de vaca!

Lanche nas férias!
Bom dia!
As férias escolares começaram, e com elas, a preocupação do que fazer com o tempo livre das nossas crianças. Não precisamos mais nos preocupar com as lancheiras, mas o que nossos filhos irão comer durante o tempo livre?
Geralmente, abre-se espaço para as guloseimas, principalmente nas férias de inverno, em que a vontade de ficar dentro de casa é maior. Eles irão se servir de lanches fáceis de pegar no armário assim que a fome ou o tédio baterem. Melhor nos planejarmos quanto a isso, não?
Precisamos de lanches práticos e fáceis, mas também nutritivos e deliciosos, aproveitando que em casa, podemos servir alguns alimentos quentinhos, o que não acontece na lancheira!


Precisamos também priorizar o consumo do leite no horário do lanche da tarde, garantindo o aporte necessário de Cálcio dos nossos pimpolhos.
Portanto, seguem sugestões de lanches da tarde para uma semana de aconchego e diversão! Os lanches são indicados para crianças com mais de 2 anos, mas podem ser adaptados para os menorzinhos também:

Segunda-feira:


Torrada (pão de forma rico em fibras) feita em casa com cream chesse e geléia
Leite com achocolatado
O pão e o leite quente trazem conforto e a combinação inusitada de salgado e doce no recheio da torrada irá animar seu pequeno!

Terça-feira:


Vitamina de frutas
Biscoito de aveia
Prático e delicioso, faça a vitamina com a fruta favorita da criança

Quarta-feira



Sanduíche natural
Suco de frutas
Este sanduíche pode ser montado com a ajuda do seu pimpolho. Deixe disponíveis saladas picadinhas (alface americana, cenoura e beterraba ralada, tomate em cubinhos e o que mais sua imaginação mandar), requijão ou maionese, frios magros como peito de peru, presunto sem capa de gordura e queijos (brancos ou mussarela). Ele vai adorar comer o que ajudou a preparar.

Quinta-feira

Pipoca
Suco de soja (com Cálcio)
 Não, você não leu errado, é pipoca mesmo. Pipoca é um alimento rico em carboidratos, que garante  energia e é rico em fibras, que garante a saciedade entre outros benefícios. Mas tem que ser pipoca de panela, pois você controla o óleo ou a margarina que irá colocar. E também, controla a quantidade.

Sexta-feira

Salada de frutas com iogurte e granola
 Também sugiro deixar a criança ajudar a montar este lanche tão saudável quanto delicioso.

Sábado

Pão de queijo ou esfiha assada
Iogurte
Vai sair com a criança para passear? Na hora do lanche, opte por um salgado assado. Não esqueça da bebida rica em Cálcio.

Domingo



Torta de liquidificador com recheio de frango e vegetais
Suco de frutas.

Aproveitando o tempinho a mais que temos no domingo, deixo aqui uma receitinha que faz um sucesso danado aqui em casa. Você pode variar o recheio, mas não esqueça dos vegetais:

Torta saudável de frango e legumes (ou outro recheio) 

Ingredientes:
3 unidades de ovos
1/2 copo de óleo de canola ou girassol
1 copo de leite desnatado
1 copo de farinha de trigo
1 copo de farinha de aveia
1 colher (sopa) de fermento químico em pó 
quanto baste de sal

Recheio
1 tomate sem semente picado
1 abobrinha picada
1 cenoura ralada.
patê de frango

Modo de preparar
Bata no liquidificador os ovos com o leite, a farinha de trigo e o fermento. Despeje a massa em um refratário untado e polvilhado. Espalhe os ingredientes do recheio sobre a torta e a leve ao forno médio preaquecido por 40 minutos.

*Patê de frango
400gr de peito de frango sem osso
1 col. de sopa de azeite para refogar
Extrato de tomate ou tomate pelado ou molho de tomate feito em casa.
Cozinhe o peito de frango na panela de pressão, até que ele esteja desfiando facilmente, e o desfie. Refogue com os temperos escolhidos (cebola, alho, salsa), adicione o molho de tomate pronto. Desligue o fogo e adicione o requeijão.

Amamentar!!!



Olá queridos!


Eu estava folheando uma revista de celebridades, quando parei em uma matéria que a celebridade em questão, com sua filhinha de 3 meses tomando mamadeira. Ela dizia "tentei de tudo, mas não consegui continuar a amamentar". Eu digo, aqui pra vocês: tentou mesmo?
Existe uma técnica que ultimamente é  pouco utilizada no Brasil, mesmo com índices de desmame precoce tão altos. Imagino que, quando uma mãe para a amamentação, geralmente ela não tem um grande desejo de voltar (salvo poucas excessões) e por isso, a técnica não é difundida.

Vou explicar melhor. Veja este exemplo: Você tem um bebê de 3 meses, e ele chora bastante. Sua vizinha diz que é fome, e isso colocou a dúvida na sua mente. Quando ele vai mamar no seu seio, ele fica irritado, solta, chora mais. Aí você dá a mamadeira. Quando mais o bebê toma mamadeira, menos ele quer o peito (mamar na mamadeira é muito mais fácil que no peito, pois movimento menos músculos faciais). Quanto menos o bebê mama no seio, menos leite é produzido. Aí a mãe desiste de amamentar.


Refeições em família

Olá queridos!

O mundo atribulado em que vivemos, os compromissos, tanto dos pais, como das crianças, acabam tomando nosso tempo. Um corre pra cá, outro corre pra lá, eu almoço às 14:00, mas a empregada dá comida às crianças ao meio dia, se não, não dá tempo de chegar a aula de inglês.
Conhece esse quadro? Pois é, essa é a realidade de muitas famílias. As crianças ultimamente comem aonde querem e quando querem. Há pouco tempo atrás, vi um programa super legal na TV que falava da rotina de duas crianças, uma, em que a mãe trabalhava em tempo integral, e outra, que a mãe abidicou de trabalhar para poder ser mãe em tempo integral. E estranhei, ao ver o horário da refeição da filha que tinha a mãe presente todo o tempo. A mãe levou o prato de comida até o quarto da filha, que almoçou sozinha, sentada na cama, em frente a TV.


Não estou aqui para julgar ninguém, mas quero informar. Vi, no último Congresso Paulista de Nutrição, menção a estudos que indicam que, a criança que realiza 4 refeições em família por semana, tem menores índices de consumo de droga na adolescência, obesidade, problemas de comportamento (agressividade, por exemplo) e depressão. Não é incrível este dado? Parece mágico, jantamos com nossos filhos quatro vezes por semana, e eles ficam protegidos dos nossos maiores medos como mães e pais. Ou então tomamos café  duas vezes por semana, almoçamos uma e jantamos uma. Enfim, fazemos estas quatro refeições como melhor nos couber. Este número, pessoal, até que é fácil de alcançar!


A refeição tem que ser feita na mesa e sem TV em frente a mesa.
E tem outra coisa, tem que desligar a TV que estiver por perto, não basta não olhar pra ela. A tv ligada em algum ambiente próximo a refeição prende a atenção em outra coisa que não é a família.
Quando a criança (de qualquer idade) come em frente a TV, ela perde a sensibilidade em relação a saciedade, o quanto já está bom de comer, qual o momento de parar. Será que você, ou seu pequeno, ao comer algo em frente a TV, não se surpreenderam observando que o alimento havia acabado do pote e vocês nem perceberam?
Outra coisa: hora de refeição não é hora de brigar. Não é hora de cobrar nota, nem de castigo, nem de forçar a comer.
Pra finalizar, coloco este vídeo super especial que fala um pouco do que discutimos aqui. Vale muito a pena conferir!



Qual idade da criança já iniciamos o processo alimentação em família? Com 1 aninho, o bebê pode comer no mesmo horário que os pais - claro que exige malabarismos do tipo, todo mundo senta com o prato, a mãe vai comendo enquanto serve o pequenino, e quando o pai terminar o jantar, troca de lugar com a mãe e vice-versa. O que vale é esse momento em família, só de vocês!

Beijos com carinho de família!

Meu filho não come!

Hoje estou aqui para começar a tratar de um assunto que assusta as mães... as crianças que não comem ou crianças inapetentes.


Existem muitos motivos para esta situação acontecer, de acordo com a faixa etária da criança.
Hoje vamos tratar de bebês. Quando seu bebê chegar à idade de aproximadamente seis meses, chegou o momento da alimentação complementar e o momento da primeira papa salgada, na hora do almoço.
A mamãe então, com todo o carinho, segue a risca a recomendação do pediatra/nutricionista, escolhe os vegetais, a carne, coloca seu temperinho especial (sem produtos com aditivos químicos), amassa com o garfo, coloca no pratinho escolhido especialmente para a ocasião, e serve ao pequeno gourmet.
E aí.... ele cospe!
Cospe, faz cara feia, não quer experimentar....
E a mãe se desespera! Meu filho não come!!!!!!
Dica especial: seu bebê, por natureza, aprecia mais o paladar levemente doce. Ele pode estranhar o salgado. Para fazer a transição, podemos utilizar dos legumes e vegetais com sabor mais adocicado, como por exemplo, a abóbora, a beterraba, a batata doce, a cenoura, combinados com o frango, couve manteiga ou alface.
A batata doce, por exemplo, é rica em vitamina A, possui vitamina C e vitaminas do complexo B. Com certeza, vai facilitar seu trabalho e aumentar as chances do seu filhinho apreciar mais o momento da refeição!
E outra coisa...a criança precisa experimentar o alimento de 8 a 10 vezes para saber se não gosta.
Aí vai uma receitinha de papinha seguindo estas premissas:




Papinha de frango, batata doce, couve e abobrinha

Ingredientes
2 col. (de sopa) de peito de frango cortado em cubos, limpo e sem osso
2 col. (de sopa) de batata doce, descascada, em cubos
2 col. (de sopa) de abobrinha.
1/2 folha média de couve manteiga picada
1/2 col. de chá de cebola
1/3 de dente de alho espremido
1 col. chá de óleo de girassol, ou milho, ou azeite
1 mini pitada de sal.

Preparo:
Refogar os temperos no óleo/azeite, colocar o frango em cubos. Colocar a batata doce, água suficiente para cozinhar (mas não exagere na quantidade de água). Quando a batata estiver macia, e o frango desfiando, incluir a abobrinha e a couve, cozinhar mais um pouco, colocar a mini pitada de sal, espere esfriar, amasse com o garfo e sirva.
Fica uma delícia!

Após a transição, não se esqueça de variar o máximo possível os alimentos que fazem parte da papinha do seu bebê, para garantir o aporte necessário de todos os nutrientes que seu bebê precisa!









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