Dicas de Estudo
Orientações básicas para ter um bom desempenho no colégio ou na faculdade.
Recomendações e orientações práticas para que você possa ter um bom desempenho escolar:
» Crie um horário de estudo diário para revisar as matérias do dia. Não deixe pra estudar tudo no dia anterior a prova.
» Estude num lugar calmo e sem barulho. Música durante o estudo? Só se for música calma e em volume baixo.
» Procure esclarecer todas as dúvidas com o professor durante as aulas ou dias de reforço.
» Alimente-se antes de ir ao colégio. Com fome fica mais difícil aprender.
» Procure desenvolver todas as atividades propostas pelos professores e participar dos trabalhos.
» Realize atividades físicas, pois uma boa saúde corporal é fundamental para um bom desempenho na escola.
» Procure dormir no mínimo 8 horas por dia para não ter sono durante as aulas.
» Acompanhe os telejornais e leia revistas e jornais. Um aluno atualizado sempre tem um bom desempenho no colégio.
» Use e abuse do dicionário, pois só assim você irá aumentar seu vocabulário e entender melhor os textos.
» Aproveite bem as férias e feriados. O lazer é fundamental para recarregar as baterias e chegar disposto ao colégio.
» Procure ter uma vida agradável no colégio, faça amigos e aproveite as atividades extraclasses.
Dez dicas para melhorar o desempenho escolar do seu filho
Construir um vínculo com a escola desde cedo e traçar paralelos entre o conteúdo e a vida fora do colégio fazem muita diferença.
Além dos cadernos e boletins, os pais devem estar envolvidos com a vida escolar dos filhos desde o começo. Segundo a educadora Daniela de Rogatis, quando os pais não acompanham e valorizam o aprendizado, colocam a escola em xeque. “Se os pais não se importam com o que a criança aprende, eles desvalorizam a escola. E isso leva a criança a questionar o valor daquilo”, diz.
Deixar a educação somente nas mãos da escola não é uma solução. Para Daniela, a participação ativa dos pais na educação e no aprendizado dos filhos, além de ser um facilitador para perceber as dificuldades e facilidades das crianças, dá mais segurança para elas avançarem e melhorarem o desempenho.
A educadora Andrea Ramal lançou recentemente o livro “Depende de você – Como fazer de seu filho uma história de sucesso” (LTC Editora) pensando exatamente nisto. Segundo a autora, enquanto os pais não se aliarem às escolas, as chances do fracasso do filho na vida escolar só aumentam. Conversamos com quatro especialistas em educação e reunimos 10 dicas para ajudar as crianças a aproveitarem a escola ao máximo.
1. Não deixe para ir à escola somente quando aparece um problema
Ir à escola somente quando você é convocado para resolver algum problema da criança não vai fazer tanta diferença. A psicóloga Eliana Tatit Sapienza, da Clínica Meta, especializada na área educacional, indica aos pais manter uma parceria com a escola e os professores, frequentando reuniões e se informando sobre o conteúdo desenvolvido em cada matéria. As crianças, especialmente as mais novas, se sentem mais seguras e confiantes quando percebem essa ligação entre pais e professores.
2. Crie um vínculo de comunicação
Perguntar sempre como foi o dia de aula, o que os filhos aprenderam e se passaram por alguma dificuldade são algumas das questões iniciais para estabelecer o vínculo com as crianças sobre o assunto. “Não é para conversar na base da pressão, mas com amizade e afeto”, diz Andrea Ramal. Esse tipo de atitude fará com a criança se sinta, desde os primeiros dias na escola, à vontade para contar o que ela fez no dia, do que gostou e do que não gostou. Assim, se a conversa for mantida ao longo dos anos, os pais saberão se o filho é bom em português, mas tem dificuldades com a matemática, por exemplo.
3. Acompanhe os deveres de casa
Às vezes, segundo Birgit Mobus, psicopedagoga da Escola Suíço-Brasileira, em São Paulo, os pais trabalham tanto que lhes sobra pouco tempo para observar os deveres de perto, mas é importante que um dos dois realize esta função. Acompanhar o que a criança está aprendendo na escola aumenta a motivação e relacionar aquele conhecimento a uma lembrança real pode tornar o conteúdo ainda mais significativo – ao ver as lições sobre as vegetações típicas do país, por exemplo, vale relembrar aquela viagem feita ao cerrado ou a excursão das férias pelas trilhas e praias da Mata Atlântica.
4. Estabeleça uma rotina
A criança deve perceber que é muito mais proveitoso estudar um pouco por dia do que deixar para estudar na última hora, na véspera de uma prova. De acordo com Andrea Ramal, antes do sexto ano do Ensino Fundamental, estudar uma hora por dia está de bom tamanho. Conforme o número de matérias vai avançando, a duração deste período também deve aumentar. Se a criança ainda está no primeiro ciclo do Ensino Fundamental, o brincar ainda pode ter um espaço maior no dia a dia dela. “Os períodos de estudo devem ir crescendo a partir do segundo ciclo”, comenta Daniela de Rogatis.
5. Organize um espaço para os estudos
Este espaço deve ser aproveitado, de preferência, em um horário fixo e nobre do dia. A psicóloga Eliana Tatit Sapienza recomenda um lugar tranquilo, iluminado, limpo e organizado para o momento, onde nada possa tirar a concentração da criança. Televisão, videogame ou o irmãozinho mais novo fazendo bagunça devem ficar longe. Materiais de consulta, como livros e acesso supervisionado à internet, ficam perto.
6. Leia com prazer
Se dentro de casa a leitura é estimulada e encarada como um momento de lazer e prazer, será mais fácil para as crianças se adaptarem ao mundo dos estudos. “Os pais devem conversar com os filhos sobre o livro, revista ou jornal que estiverem lendo, além de deixar livros ao alcance das crianças”, comenta Eliana. Deixar bilhetes e cartinhas aos pequenos também é benéfico. Até mesmo fazer a lista de compras do supermercado ao lado do filho menor pode ser um estímulo.
7. Ajude seu filho a descobrir a fórmula ideal de estudo
Segundo Andrea Ramal, todos temos modalidades diferentes para aprender. Umas são mais produtivas do que outras. Algumas crianças são mais visuais e estudam sublinhando livros e fazendo resumos. Outras podem ser mais auditivas e preferem repetir o conteúdo em voz alta para si mesmas. “Os pais precisam estimular todas as modalidades, para ver qual é melhor para aquela criança, e tomar cuidado para não inibi-las”, diz. “Hoje em dia as pessoas não aprendem mais sob pressão, mas por motivação”, completa.
8. Relacione o que acontece na escola ao que acontece em família
Conectar os programas de família ao conteúdo da escola amplifica o conhecimento. Se a criança estiver estudando sobre rios e mares, ou sobre como a energia elétrica chega à casa de cada um, viajar para Itaipu ou Foz do Iguaçu durante as férias pode ser mais produtivo do que levá-la para a Disney. “Ela agrega e amplia os horizontes”, afirma Daniela.
Passeios e brincadeiras, de acordo com a psicóloga Eliana Tatit Sapienza, também são aliados da aprendizagem. Levar os pequenos a museus, teatros, sessões de cinema, bibliotecas, livrarias e propor jogos que incentivem a leitura, a escrita e o raciocínio são uma mão na roda. Ao assistir um filme, Andrea Ramal recomenda aos pais pedir aos filhos para escrever outra história com aquele personagem principal. Oportunidades de conhecimento além da escola não faltam, e o seu filho provavelmente gostará da ideia.
9. Se interessar ao seu filho, organize grupos de estudo
Tanto dentro como fora da escola, as atividades em grupo podem ser benéficas. Se os pais perceberem que a criança sente prazer ao estudar com um ou dois amiguinhos, é uma boa pedida. Organizar um debate sobre um assunto específico com os amiguinhos da escola, segundo Andrea Ramal, pode ser bem interessante. Levá-la a um museu com alguns amiguinhos e sugerir um debate sobre o assunto pode ajudá-la a atribuir sentido ao que viu e conheceu.
10. Não espere seu filho virar adolescente para participar da educação dele
Uma família que sempre participou e esteve junto com as crianças durante as lições e provas dificilmente terá um adolescente que não se esforça nos estudos. Nesta fase, os pais precisam tomar cuidado para não pressionar os filhos ou serem invasivos. E isso só é possível se houver uma relação sólida construída. “As famílias que não levam a educação infantil e o primeiro ciclo do ensino fundamental com a devida importância e, consequentemente, não passam com a criança pelas primeiras dificuldades, não terão jeito de opinar quando o filho fizer 15 anos, já que as dificuldades se acumularam ao longo do processo educacional”, explica Daniela de Rogatis.
Não deixe a lição de casa virar um problema
Cansaço, preguiça, dificuldades. Saiba como ajudar seu filho a se interessar mais pelos deveres da escola.
Para brincar, ele é bem disposto. Para fazer a lição de casa, ele enrola durante o dia todo. E a cena clássica: chega a hora de ir para a cama e bate o desespero: nada do que devia ser feito está pronto. As crianças reclamam, fazem birra e, às vezes, possuem mesmo dificuldades de concentração e aprendizado. A chave para resolver o problema, segundo os especialistas, é uma boa dose de incentivo.
Pode não parecer, mas a lição de casa, por mais simples que seja, possui um papel fundamental na educação dos filhos. De acordo com a Coordenadora Pedagógica do Colégio Magister, em São Paulo, Rosimeire Leme de Souza, a lição de casa é uma extensão do que foi feito em sala de aula: “Na classe, eles recebem a informação, mas é em casa que eles realmente concretizam o que aprenderam e memorizam o conteúdo”, explica.
Para Rosana Nunes, coordenadora Pedagógica do Colégio Hugo Sarmento, de São Paulo, a responsabilidade pela lição de casa ajuda a desenvolver a postura estudantil, ou seja, como o aluno vai encarar os estudos hoje e no futuro. “Os deveres têm uma proposta de desafio e firmam o hábito de estudar”, afirma. Segundo Rosimeire, é na hora do dever que a criança deixa de ser espectadora do conhecimento e passa a concretizá-lo. E é neste momento que surgem as dúvidas da criança e, dependendo da atitude dos pais, o desânimo.
Para Rosana, existe uma grande cobrança dos pais, que querem que o filho não cometa erros, mas isso faz parte do processo educativo. “Se tudo estiver correto, nós não saberemos se há um problema ou não”, explica. É preciso estar atento e orientá-los quando for necessário: “O melhor é sentar com a criança e tentar colocar para ela uma situação concreta, que ajude na resolução do problema de uma determinada lição de casa”, completa Rosimeire.
Ela ainda afirma que, muitas vezes, os pais jogam a culpa do fracasso do aluno na escola, mas é preciso levar em consideração a atuação deles neste percurso. Segundo ela, o acompanhamento é sempre necessário: “Se eu participo, se eu tento entender, eu também posso fazer exigências”, diz.
Atualmente, segundo as especialistas, a disponibilidade de tempo dos pais não é muito grande, mas arrumar uma maneira de acompanhar a criança nas lições é essencial. “Não se pode deixar os estudos e os deveres da escola em segundo plano”, afirma Rosana. Em muitos casos, os filhos acabam testando os pais e gerando conflitos na hora da lição de casa – é um jeito de mostrarem que precisam de mais atenção.
Esta necessidade de estar ao lado deve ser atendida amplamente, principalmente no primeiro e segundo ano de estudo do fundamental, porque as crianças ainda estão na fase de alfabetização. “Os pais devem sempre devolver um pouco da pergunta à criança, e não dar a resposta pronta e completa”, afirma Rosana. Ela ainda explica que, até o quinto ano, no mínimo, isso precisa ser feito. “Conquistar a postura estudantil de autonomia não acontece de um dia para o outro, então, estimulá-los a desvendar e procurar as respostas juntos é importante”, completa. Se os pais mostram empolgação em achar a solução de alguma questão de biologia, por exemplo, consultando dicionários, enciclopédias ou sites especializados, a criança também vai se animar.
Veja as dicas das especialistas para que a lição de casa deixe ser um problema:
- Estabeleça horários para a lição de casa. Assim é mais fácil para a criança estabelecer uma rotina.
- Mantenha os materiais em bom estado e a estimule seu filho a conservá-lo. Arrume um canto da casa tranquilo, com uma mesa e uma cadeira, para ele poder fazer a lição.
- Oriente a criança a tirar as dúvidas em sala de aula e questionar o professor sempre que não entender algo.
- Converse com o professor ou orientador da escola sobre uma tarefa que tenha sido muito difícil para seu filho.
- Se a criança ainda estiver em período de alfabetização, leia bons livros para ela. Ajuda a ampliar o repertório do vocabulário. Um jeito divertido de estimular a leitura: você lê um trecho, ela lê outro.
- Não repreenda o seu filho por causa de erros ortográficos, é normal durante os primeiros anos do ensino fundamental.
- Você deve ajudar a criança a encontrar a resposta correta, e não realizar a tarefa inteira no lugar dela.
- Tente fazer com que a lição seja um momento prazeroso, e não de brigas ou discussões.
-Elogie bastante quando a criança fizer o trabalho bem feito. Ter uma lousa pequena e desenhar estrelinhas, sempre que ela fizer a tarefa com capricho, pode ajudar.
- Mostre o seu interesse quando surgir dúvidas nas matérias e convide a criança a achar a resposta junto com você.
- Ajude na criação da autonomia, deixando que ela também realize os deveres de casa sozinha, mas esteja sempre por perto se ela necessitar de ajuda.
Primeiros Anos Escolares
Os seis primeiros anos da vida escolar são os mais importantes para que a criança desvende o mundo de forma saudável. O ambiente escolar é onde se inicia uma convivência mais ampla. Por isso, escolher uma boa escola é essencial. Apesar de não existir uma regra para saber qual é a melhor, há alguns aspectos a serem observados que poderão ser úteis quando você for escolher a escola do seu filho, como: infra-estrutura com segurança, currículo acadêmico, limpeza, esportes, lanches, atividades extra-curriculares, uniforme e material a ser usado.
Atente para o espaço disposto pela escola: se é amplo, se os banheiros são adequados ao tamanho das crianças, se não oferece riscos. São particularidades que fazem o diferencial e podem oferecer maior tranqüilidade aos pais. Além disso, para que a criança tenha um desenvolvimento favorável, é necessário haver harmonia entre escola e família.
Alguns consideram que escola ideal é aquela que prioriza a transmissão de informações, na qual a criança leva uma grande quantidade de tarefas para casa e são avaliadas por meio de muitos testes e provas. Já outros entendem que a escola deve estimular o espírito crítico, a criatividade e a capacidade do jovem de manifestar suas opiniões. Considerando esses aspectos pode ser que você consiga avaliar a instituição que melhor atenda a sua expectativa. Boa escolha!
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